
Eu sou um desses caras que nada fazem, e neste pensamento vago que tenho, já tivera pensado que sou literalmente um cara sem brilho, e talvez, necessita-se de um brilho forte, muito forte, para iluminar. As necessidades do homem, versos, as necessidades do brilhar também. E se for um acaso que seja, encontro uma luz fortemente numa menina, (Agora te poupo para não falar sobre mulheres, porque a crônica é para falar sobre alguém, ou melhor, sobre ninguém.) e em parte ela tem sua luz, seu brilho, sua força, seu jeito, e sinto iluminado por ela, como os astros que tem luz própria, e que ilumina os que não têm, o sol é um exemplo maior. E pego meio que por empréstimo sua luz tão magnífica e tão intensa. Saímos,dançamos,curtimos tudo tão bom, e normal. Agora se atente leitor, que outrora, o maior disse-te da minha estranha, e ouso-te a dizer-te do meu fígado, meus rins, meu coração, um pequeno e indecifrável bicho, pousou de leve perto de nós, e como não oferecera perigo algum, deixei rodar por perto de nós, mas, não sabia eu, que aquele bicho que não tinha garras, nem cara de feroz, soltou um veneno. Veneno leve sem perigo de morte, sem me atingir. Voltamos para casa, converso com a luz dos meus dias, e ela fala que aquele bicho (que é nada mais nada menos que um de nós pobres mortais) falou que eu não era ninguém. E que atitude terei de responder a tal fragilidade que ainda persiste em tais corações.

Paulyelson Cezar
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