sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O que deu errado


                  O que deu errado?

      O que mais dói é pensar nos momentos do passado e ver que eu era tão feliz só, e não sabia. Saia. Curtia. Sem preocupar-me muito com quem ou o que. Mas,só o fato de ver seus amigos saindo,amando suas belas e perfeitas garotas, já te dar um leve vontade também de poder sentir integralmente aquela felicidade. Mas até ai tudo bem. O problema todo é quando você faz planos de encontra uma pessoa para viver com você simplesmente a eternidade, e você a encontra, têm momentos felizes, e logo depois, tudo acabado. Quantas palavras foram ditas em momentos bons e felizes. E quantas tão poucas palavras foram ouvidas. Quantos gestos e gentilezas foram feitas aos outros, e quantas tão poucas foram trocadas por nós. Eu?Quanto momento quis saber de você... E Quantas vezes não fala-se nada. O problema estava em mim, nesta agitação do modernismo, nesta luta ardente da convivência, neste absolutismo de dar sempre atenção aos outros do que aquele que se ama. Pelo menos aos que dizem que se amam. Então onde foram Pará as flores que te enviei, onde foram Pará o colorido do arco Iris, os gira-sois, os pássaros, o jardim, o sol, as estrelas e o mar. Todos esses, sem exceção foram amassados e jogados numa lata de lixo, que ficava no fundo do quintal perto do cachorro, e como pude fazer esta observação, ao menos será que não tive a capacidade de observar você?O mais feliz de nós foram os papeis, rabiscado através do tempo, como uma testemunha feliz do meu amor por ti, que agora chora ao ver que nada mais existe. O que restou foram palavras de lamento, como todo amor que começa gigante, lúcido, intenso, feliz, e que sempre acaba amargo, melancólico, aflito e inútil. Entre todos os momentos felizes, todos, por hora nem as lembranças boas estão presentes, e todas as palavras ditas agora é apenas silêncio. Perdoem-me as flores de tantas vezes referidas à celebração deste amor, perdoem-me todos os astros brilhantes, pois, todos agora descansam, por ter varias vezes emprestadas seus brilhos para reverenciar a amada. E perdoem-me todos outros objetos que emprestaram suas forças aos poetas, com a única exclusividade de engrandecê-los e ser leves cupidos dos amores deles, sem inveja, e sem mesquinhez fosses amigos desses camaradas, que parecem apenas ter nascido para amar, e dar-se ao luxo de fazer pessoas felizes, com este leve dom da escrita. Mas que hoje, um deles chora, por tantas vezes ter sido amável, companheiro, amigo, feliz, sem ao menos ser reconhecido, por aquela que era perfeita em arte, perfeita em vida, sem ao menos ser reconhecido por aquela que era simplesmente seu discurso principal.

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