sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A criança e o anjo.


                                                   
 Em meio às arvores, flores multicoloridas, uma vegetação magnífica, um campinho de futebol, uma verdadeira floresta eterna, que vista de perto fazia lembrar sem sombra de duvidas, aquelas florestas de contos de fada. Morava ali uma criança, Que nada mais fazia a colher frutos e flores, ajudando assim seus pais, e contemplando o que chamava de pedacinho do céu.
Este menino que foi agraciado pela beleza da vida e pelo esplendor Maximo da terra. Ostentava uma feliz satisfação por mora naquele pedacinho do paraíso. Era uma criança que saia no meio da tarde para colher maçãs, morangos, uvas e algumas rosas vermelhas que alias eram suas favoritas.
Numa tarde de domingo o menino viu através da janela de casa, as rosas brancas com um branco que jamais tivera visto; uma brancura tão intensa,tão eterna, o céu com raios muito mais vivos e o ar com o oxigênio na sua melhor pureza... Saio correndo entre os gira sois, as orquídeas, as lavandeiras,e ao se aproximar achava que estava sonhando,havia um homem com uma asa, que o denominou anjo...
Realmente era um anjo que veio conferir se tudo estava em ordem, naquele pedaço do paraíso, que a mãe terra fazia questão de cuidar, e colocara um anjo como jardineiro... O menino perguntou com o feliz contentamento de sua inocência, e vendo aquelas belíssima asas:
- Você é um anjo?                              
-sim. Respondeu-lhe o anjo.
-Você pode voar?
-sim. Respondeu-lhe outra vez.
O menino ainda que soubesse que estava conversando com um anjo, e mesmo que isto não seria normal, não se importou, nem se impressionou, apenas queria contemplar aquele momento mesmo sem se dar conta, e continuou:
-queria poder voar!
O anjo responde-lhe;
-Mais você pode, é só usa a imaginação.
O menino não contente diz:
-Mais queria poder voar, como você, como os pássaros, a olhar tudo do alto, pulando de nuvem em nuvem, acho que você é feliz, tem a liberdade e tudo pode. E fala mais e mais, com uma espécie de veneração ao anjo. E o anjo atento a tudo, sentando as margens de um belíssimo rio, com um ar de graça e meio sem resposta, olha para o menino, e apenas responde-lhe:
-Pois eu queria ser apenas uma criança.   
                                       

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